Tanto falei, que calei
Tanto verti, que dobrei
O prumo torto tomei
E já não posso mudar
Tanto lembrei que esqueci
De um jeito preso, soltei
O choro, como quem ri
E do desfecho não sei
Tanto desfiz, que reergui,
Tanto escondi, que mostrei,
O que era solto tangi
E do motivo lembrei
Tantas histórias que ouvi,
De tantas voltas que dei,
Das tantas coisas que vi,
Tanto escrevi...
que sequei.
Por Júlio César Barbosa
Vivisseccao.blogspot.com
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