Metais ao longe,
fantasia de monge,
O sol mal se esconde,
e a cidade já ferveu.
Êxodo automotivo,
entope as veias da cidade cinza,
Serpentes e serpentinas,
se confundem no chão de pés sem fim.
Problemas de lado,
o Pierrot mal amado,
tem que aceitar que "não é não"
e pagar a fantasia comprada à prestação.
Bocas bebidas,
Beijos, cuspidas,
Mortes e vidas,
Começam e terminam ao som do trio.
Marchinhas, outrora inocentes, sobre carecas contentes,
agora são críticas perversas,
a um país fantasiado de mendigo.
Achados e perdidos,
Heróis e bandidos,
Dançam juntos "segurando na corda do caranguejo"
Enquanto o esquecimento banca a diversão, em um lampejo,
Silencio, atento na escuridão de mim,
me abrigo.
Pois "todo carnaval tem seu fim."
E o meu talvez nunca comece.
Júlio César
😍👏👏👏👏👏👏 Amei!!✌👐👏👏👏👏👏💓
ResponderExcluir