Não sei escrever uma poesia que preste
Nem minha mãe elogia
Ainda insisto escrevendo, pensando, rimando
É gostoso compartilhar meu infortúnio
Acho mesmo pretensioso chamar isso de arte
Até chego a me preocupar com uma vírgula, pontuação, peço a ajuda de um amigo
Mas é só pra confirmar o inevitável
“Tá uma porcaria”
Cansei de tentar escrever bem
De onde vem sua inspiração? Perguntam
Da mosca que atazana minha cabeça
Respondo me coçando
Vocês já se perguntaram o quanto é difícil escrever algo bonito?
Por isso prefiro o ridículo
Esquisito, medonho, grotesco...enfadonho
Tentar ser bom cansa
Melhor do que a boa escrita é admitir minha falha, a incongruência e ruindade que habitam em mim. A poesia sonoramente inferior é aquela que fere o ouvido, que arde o olho, que fadiga, que causa nostalgia.
Sim!
Nostalgia…
Nos deixa com saudades da boa poesia
Do mundo dos sonhos que se abre na linguagem
Que faz da língua portuguesa um parceiro de dança
Ao som do silêncio que repousa nas páginas e os sinais das palavras cravadas em nossa pele.
Nas extremidades do meu corpo, encontro o limite da boa poesia
Assisto o fracasso do escrito cuidadosamente amparado pelas páginas
Sinto vividamente o sentimento mais puro e honesto dos últimos dias
Me encerro compartilhando a mais doce e velha nostalgia.
Paulo Victor de Albuquerque Silva
Vc não consegue escrever um texto ruim, fiote, nem quando tenta! 😆
ResponderExcluirTe amo 😘
Hehehe Muito obrigado pela força mãe!
ResponderExcluirPaulo Victor, sua existência é uma fonte de inspiração para muitos estudantes que bebem de seu conhecimento...
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