A quem interessar possa, escrevo essa bossa, na esperança de sangrar.
Para ser levado a sério, o amargo deletério, do mistério que é amar.
Para que a cabeça tonta, que das tantas voltas, não se esqueça que errou.
Por não saber que a dor do peito dizia respeito a quem sofre de amor.
A quem acaso queira, é dessa maneira que canto pra precaver.
Aos pobres desavisados dos diversos maus bocados da ciência do sofrer.
E se mesmo com esta cantiga ainda quiseres aventurar-se neste mar.
Saibas que é por conta e risco,
que atissas este bandido perigoso que é amar.
A quem agora chora, digo sem demora que ainda avisei.
Que tome estes versos como um amargo remédio do desobediente a lei.
A quem outrora possa duvidar dessa bossa, de quem só quis ajudar.
Que porventura possa, essa melodia torta, vir a se concretizar.
Caro amigo eu só espero, que nunca lhe seja severo o que acabo de escrever.
De que esteja errada a máxima, de quem um dia disse que amar era sofrer.
Por Júlio César Barbosa
vivisseccao.blogspot.com
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