domingo, 7 de janeiro de 2018

Bossa de aviso

A quem interessar possa, escrevo essa bossa, na esperança de sangrar.
Para ser levado a sério, o amargo deletério, do mistério que é amar.

Para que  a cabeça tonta, que das tantas voltas, não se esqueça que errou.
Por não saber que a dor do peito dizia respeito a quem sofre de amor.

A quem acaso queira, é dessa maneira que canto pra precaver.
Aos pobres desavisados dos diversos maus bocados da ciência do sofrer.

E se mesmo com esta cantiga ainda quiseres aventurar-se neste mar.
Saibas que é por conta e risco,
que atissas este bandido perigoso que é amar.

A quem agora chora, digo sem demora que ainda avisei.
Que tome estes versos como um amargo remédio do desobediente a lei.

A quem outrora possa duvidar dessa bossa, de quem só quis ajudar.
Que porventura possa, essa melodia torta, vir a se concretizar.

Caro amigo eu só espero, que nunca lhe seja severo o que acabo de escrever.
De que esteja errada a máxima, de  quem um dia disse que amar era sofrer.

Por Júlio César Barbosa
vivisseccao.blogspot.com

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