Sim, título bizarro!
É que só a poesia liberta!
Entre emoções que esfriaram
Entre panoramas que se igualaram
A vida quando parece
Não dizer nada de importante
É só a poesia que salva!
E o cuspe, claro!
O cuspe punk que trouxe
Pra ter um tom de rebeldia
E meu poema não existe
Se não como alguém
Que cochicha
Falo também de poeta
Não só de poesia
Da música
Como quem samba
E se veste
De felicidade
Com ritmo da terra mãe
Que se não tivesse
Ainda Beethoven se ouvia
Não que Beethoven não seja excelente
Mas é do ritmo que falo
Dança e tambor
Não que todo o resto não seja lindo
Mas falo de música com a beleza do batuque
Não que as fenders não sejam surpreendentes
Mas falo de solo de guitarra com violão, pandeiro
e cuica
“E alguma coisa acontece no meu coração..."
Pra substituir qualquer ra-ta-ta e exercício nuclear
Pois logo cedo já escolho morrer bêbado de poesia, música e não de medo
Aquele abraço!
Jayme Mathias
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