E quem só honra quer.
E todos também querem,
querendo sair disso.
Uma coisa menos humana
tinha de vir nesse momento.
Uma coisa a mais ou a menos.
Uma Vida que não quer
dessa vida que sempre quer.
Mas de outra Vida que trouxesse algo.
Quem cura,
se deus mais não é?
Quem eu passo para seguir em frente?
Para que viver desses vícios,
criados por nós sem ele?
Todo santo dia,
Todo santo dia fazemos o que não queremos
E ninguém ouve
Ninguém houve
que consiga aquela Voz escutar.
Aquela Voz que vem de dentro
E passa por cima de tudo
Porque ilumina
Quantas Luzes terão que vir?
Quantas vezes nos alertando?
Que somos capazes disso e daquilo,
mas que principalmente somos capazes.
Todo santo dia,
Todo santo dia fazemos o que fazemos
E ninguém pensa
Ninguém pensa
Que pode ser feito de outra forma
Aquela forma que vem de dentro
E sai para todo mundo
Porque ilumina
E esses corações que podemos atingir?
E essas canções que podem ser feitas?
O imaginário geral da dor
sentida, porque humana!
Todo santo dia
Todo santo dia sofremos o que fazemos
E ninguém sofre mais
Ninguém sofre mais
Que quem sofre agora de toda forma
Aquela forma que não é desse ou daquele
Que dói no todo do humano
Porque ilumina
Eu queria poder falar com certeza!
Eu queria confiar com prepotência!
Oh, queria acreditar com soberba!
Mas falo de tantos gerais,
que não falo desse ou daquele
Ajudo o Homem
mas meu vizinho sente fome e dor!
Quem pensa em deus acima de tudo
e esquece do Chão onde pisa.
Todo santo dia,
Todo santo dia, a gente se corrige
Uma morte a mais e uma a menos
Não tolera, a gente.
Mas não muda.
Todos em sacrifício
da manhã que não tolera
a madrugada torrente acelera, e já era.
Jayme Mathias Netto