Vago pela cidade
Vaga
Vazia
Vago pelas ruas
Vaga essa agonia
Vagabundeio
À espreita dos suspeitos
Cúmplices do meu custeio
Vago sou, mas não quando vagueio
Nada há nesse espelho
Cada passo na cidade
Passa
Passado
Cada passagem
Cheia de relógio marcado
Estou cheio
Inchado de devaneios
À espreita do desespero alheio
Espelhando em mim seus anseios
Muito há nesse jogo que medeio
Jayme Mathias Netto
Vivisseccao.blogspot.com
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