domingo, 19 de janeiro de 2020

Sucinto


Poema sucinto,
porque hoje só sinto.
Escrita limita o abuso.
Traduzo o pouco que dá.

Minto, embromo, se digo
mais que 4 estrofes.
Não é bom dar Ibope
pra o que não se deve grafar.

Hoje escolho o silêncio 
ou as poucas palavras,
só respiro.

Aperto o cinto da gramática.
Menos temática.
Mais vinho tinto.
Já escrevi até demais.

Calo os dedos.

Júlio César 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito obrigado pela participação. Continue acompanhando e comentando, isso é fundamental para nosso trabalho.

Jayme, Júlio e Paulo.