Dos dias
Do Dia-a-dia
Perpassam como ecos...
A tara
Não acaba!
O querer sentir
O vender o sentir
O sentir
sem ti.
Algo que me falta,
Pois tudo é disponível
Posso
tudo,
mudo
o mundo!
Posso
nada,
a falta
fala!
Alto num salto da sensibilidade dada
O dado, acessível
Disponível
Faz-te arte,
Face a face,
Fácil
e tudo é nada.
Consumível,
Desprezível,
Descartável Descartes,
O eu não consome, sente.
O acesso ao plástico,
Ao fantástico, ao fanático
Frenético, dietético...
Só há pausa no aplauso pelo qual abrange-se o acesso à prostituição do disponível.
A indiferença é ofensa ao consumível,
mas também acessível.
Por Jayme Mathias
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