domingo, 18 de fevereiro de 2018

Vícios do meu Eu

Destoo, à toa de uma conversa filosófica.
Refugo, a fuga de uma realidade em que o Eu é medida para tudo.
Escoro, na escória do pior que posso ser.
Inspiro, piro quando encontro os vampiros do discurso.
Absorto, surto com a inadaptabilidade do pensamento com os meus.
Exclamo, clamo para que escolham a pílula vermelha.
Admito, que há de mito em mim muito mais do que verdade.
Escravo, escrevo a minha carta de alforria, poesia que liberta a mediocridade da alma.

Por Júlio César Barbosa
vivisseccao.blogspot.com

Um comentário:

Muito obrigado pela participação. Continue acompanhando e comentando, isso é fundamental para nosso trabalho.

Jayme, Júlio e Paulo.